Pets Exóticos – Exigem cuidados especiais
Animais de estimação tem se tornado parte fundamental nos lares brasileiros, deixando as casas muito mais alegres, porém nem todas as pessoas pensam em ter um cão ou gato na sua casa e acabam optando por um pet não convencional, você já ouviu falar?
Pets Exóticos ou não convencionais, como o próprio nome já sugere, são animais de estimação menos habituais, alguns já são bastante comuns como coelhos, papagaios e jabutis, enquanto outros como cobras e saguis podem ser mais difíceis de serem encontrados. A popularidade desses animais vem crescendo cada vez mais, seja por algumas espécies necessitarem de menos cuidados, seja pela vontade de ter um animal incomum.
Por serem tão diferentes de cães e gatos, o comportamento, alimentação e cuidados com esses animais também serão diferentes. Espécies como aves, coelhos e porquinhos da índia quando vivem na natureza são presas e por isso, extremamente assustados e sensíveis ao estresse, podendo desenvolver uma série de enfermidades caso o ambiente não seja adequado para o animal. Do mesmo modo, a alimentação precisa ser fornecida corretamente para evitar problemas como obesidade e deficiências nutricionais que podem levar o animal a óbito caso não controladas.
Ao ficarem doentes, essas espécies demonstram de maneira muito sutil, podendo muitas vezes a enfermidade passar desapercebida pelos tutores quando em estágios iniciais, portanto é importante sempre fazer o acompanhamento periódico do animal com médico veterinário, para que possíveis alterações sejam observadas logo no início evitando complicações e garantindo o bem-estar do animal.
Além disso, antes de adquirir um pet não convencional é importante pesquisar sobre o ambiente para encontrar a espécie que melhor se adapte ao seu novo lar, além de levar o animal para atendimento veterinário especializado, para que sejam passadas todas as informações sobre cuidados e alimentação, garantindo que seu novo pet terá uma excelente qualidade de vida
Texto escrito por M.V. Vinicius Camarena
CRMV 42072-SP
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NUNCA DÊ CHOCOLATE AO CACHORRO
Um dos preferidos na sobremesa de domingo é sem dúvidas o Chocolate, e por ai varia, desde de sua forma original em barra, em pó, por meio de um sorvete de brigadeiro, ou talvez aquele bolo de cenoura com cobertura de chocolate, ah sem dúvidas você irá se deliciar e porque não seu Cãopanheiro também !?
No chocolate temos substancias prejudiciais, alto teor de metilxantina, e o teor só aumenta conforme o nível de amargor do produto. Quanto mais cacau e mais cafeína, mais temos a teobromina. Desde a menor ingestão de chocolate por cães deve ser levado a nível de importância, levar seu animal com urgência ao Veterinário, pois o processo de desintoxicação iniciado com antecedência garante maior sucesso no tratamento. Vale ressaltar ainda da importância do pronto atendimento pois o nível de gordura do chocolate faz com que o pâncreas tenha que lidar com esse alto teor e lhe cause uma inflamação, que lhe daremos o nome de pancreatite aguda.
Os primeiros sintomas que poderão vir a surgir são sialorreia, vômitos, e agitação, a cafeína causa um efeito excitatório, dependendo do nível extremamente perigoso. Caso não iniciado o tratamento nos primeiros minutos da ingestão poderá vir este paciente apresentar diarreia, gastroenterite, gastrite, pancreatite, edema pulmonar, entre outros sintomas menos comum, ou até mesmo um pior prognostico dependente da dose de teobromina.
Independente da quantia ingerida o melhor tratamento é o acompanhamento veterinário, desde os primeiros sintomas, fica a recomendação de uma internação de observação ou ainda de fluidoterapia, variando conforme a gravidade do quadro.
E Lembre-se de sempre estar com vacinas e preventivos em dia, procure um médico veterinário para mais informações.
Escrito por :
Lucas Dias Paião
CRMV 49441/SP
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CUIDADO COM O BOTULISMO!
O botulismo é uma rara doença em cães, muito grave, que exige tratamento intensivo, devido sua complexidade. É uma intoxicação causada pela neurotoxina produzida pelo Clostridium botulinum um bastonete gram positivo, anaeróbico obrigatório. O animal fica sujeito a contrair a doença a partir do momento que tem contato com carcaça de animais motos, carne crua, ossos contaminados, açudes em propriedades rurais.
Sintomas
Os primeiros sintomas a serem notados serão a paralisia das patas traseiras, que conforme a doença avança a paralisia atinge todas as patas (Membros), estendendo para pescoço, cabeça, com uma evolução rápida, se agravando negativamente quando atinge o pulmão, nos casos mais graves levando a dificuldade respiratória, e ainda chegando a paralisia de pálpebras, e consequentemente o óbito do animal.
Diagnóstico
Desde o primeiro contato o Médico veterinário atento aos detalhes, busca a informação do que possa ter causado a paralisia ou os outros possíveis sintomas aparentes, sendo um sinal importante quando nesta etapa é relatado a possível ingestão de alimento contaminado, do lixo, se o animal tem o habito de ‘cavucar’ e ter contato com carcaças.
Tratamento
Extremamente importante que seja imediato, pois a evolução do quadro é rápida, a internação se torna crucial, para o início do tratamento, antibiótico terapia, fisioterapia, e estabilização dos sintomas causados pelo Clostridium botulinum.
Caso VetFaro
Nosso Guerreiro Thor, como no próprio nome já diz, lutou muito por sua vida, e dia a dia sua recuperação foi motivo de alegria, deu entrada no dia 29/05 com alguns sinais de intoxicação, ainda caminhando mas já se sentia fraco, no segundo dia de internação seu caso se agravou, levando a paralisia dos membros posteriores, nos exames hematológico sem alterações como temos relato em literatura sobre botulismo, mas nosso Thor continuava a agravar o caso, foram preciso mais 4 dias alimentá-lo com ajuda pois não tinha mais vontade ou forças para se levantar, no 7° dia de internação com medicações sendo realizadas, começou a apoiar os membros posteriores, o início de uma série de evolução, desde o início o tratamento foi intensivo, monitoramento constante, iniciou com sessões leves de fisioterapia a partir do 6° dia de internação, que seguiu ao esperado dia, seus primeiros passos no 10° dia de internação, neste dia a festa foi grande, pois nosso Amigão caminhava para sua recuperação, deste dia em diante foram somente alegrias diárias, e ao 15° dia sua caminhada já em apoio total dos membros foi para sua casa, de volta ao carinho dos tutores.
Thor e Lucas Dias, um dos veterinários que cuidaram dele.
Escrito por :
Lucas Dias Paião
CRMV 49441/SP
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FIV E FELV – POR QUÊ TESTAR MEU GATO?
Vamos conversar um pouco sobre essas duas temidas doenças que podem vir a causar algumas complicações no seu gato. Nesta leitura você descobrira importância do diagnostico, prevenção, e os agravantes que ela poderá trazer.
O vírus da Imunodeficiência felina mais conhecido pela sigla FIV, que também em alguns dos casos está relacionado com o Vírus da Leucemia Felina ( FELv ), pertencem a família retroviridae e acometem felinos em todo o mundo. Só no estado de São Paulo se estima que cerca de 18% dos gatos possa vir a ser portador da FELv. O diagnóstico se tornou fundamental no combate e controle desta doença. Em decorrência do vírus o animal tende a apresentar imunidade baixa, favorecendo para outras doenças vir a ser concomitante a esta.
O cuidado deve-se iniciar logo na primeira fase da vida, nunca adotar potes, comedouros, ou até mesmo brinquedos de outro animal, que já foi positivo ou não tem exame negativo para a FELv, pois a maneira mais comum de transmissão é a oronasal, e os maiores números de infectados se dão até os cinco anos de vida, é uma enfermidade que acomete preferencialmente os felinos ainda jovens. Os sinais podem ser variados e inespecíficos pois é dependente do tipo de infecção e órgãos, seguindo de manifestações secundarias. Alguns veem apresentar febre, perda de peso, diarreia, gengivite e aqui temos uma das circunstancias dolorida para os bichanos, pois a dor, o incomodo passa a ser sempre que precisam se alimentar, o cheiro não é muito agradável também, são os fatores agravantes e difíceis.
Para os positivos podem apresentar algum tipo de anemia, comumente do tipo não regenerativa, sendo este um fator preocupante, delicado, que eleva o tratamento cuidados intensivos. Os acometidos para este diagnostico estão mais suscetíveis a neoplasias, síndromes reprodutivas e neurológicas, assim como a imunossupressão.
Gatos adultos com acesso à rua, se tornam vítimas com mais facilidades, quando vacinados a imunidade aumenta, ainda assim existindo a possibilidade de contrair, mas de uma maneira mais branda, dando tempo a tratamento, que por muitas vezes os acometidos por esta doença a menos chega a esta etapa, apenas são diagnosticados em estágio terminal. Apesar de se tratar de uma doença cuja cura não exista, a Medicina felina atual está trabalhando, estudando cada vez mais para este propósito, e nesta fase já se encontra as formas de prevenção, os testes sorológicos rápidos e PCR que são os exames de escolha, para detecção da doença, nesta ordem posteriormente vem a vacina V4, e V5 (quíntupla) que concede ao animal os anticorpos contra os tais vírus: Rinotraqueíte, Calicivirose, Panleucopenia, Leucemia Felina e por Chlamydia psittaci, sendo a V4 deficiente do anticorpo para leucemia felina. Ressalto que só é realizado a vacinação com a V5 após a confirmação do teste negativo para a FELv.
Vale sempre optar pela prevenção, manter os bichanos dentro dos seus lares, vacinas em dia, consultas e check up de rotina são demonstração de amor, cuidado, carinho. Converse com um veterinário para mais informações, maneiras de prevenção e formas de tratamento.
Cuidados que proporciona uma vida longa e saudável ao seu amigo.
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RAIVA CANINA
Fique por dentro da transmissão, sintomas e tratamentos da raiva canina, uma doença que também pode afetar outras espécies
A raiva é um vírus, uma zoonose (doença que pode ser transmitida dos animais para o homem) quase erradicada atualmente, mas, mesmo assim, muito temida. Isso porque a taxa de mortalidade da doença, que atinge apenas mamíferos, é de quase 100%. Os principais transmissores são os animais silvestres, como morcegos, gambás e macacos, que contaminam cachorros, gatos e humanos de forma acidental. O contágio ocorre por meio da troca de secreções, contato sanguíneo ou mordida. Nos cachorros essa doença é conhecida como raiva canina.
A raiva canina possui alguns tipos e fases e é considerada incurável, por isso é essencial a prevenção por meio da vacina. Além disso, pelo fato dos cães serem, em sua maioria, animais domésticos, são os principais transmissores da doença para os humanos. É preciso ficar atento aos sintomas para ter um diagnóstico rápido e evitar a disseminação da doença dentro de casa.
Sintomas da raiva canina
Os principais sintomas são o aparecimento repentino de uma agressividade no animal, salivação excessiva e paralisia. Além da mudança de comportamento, um cão feliz e brincalhão pode se tornar um animal quieto, recatado e cansado. Esses sintomas vão se mostrando de acordo com as fases da raiva canina .
Os sintomas só irão aparecer após o período de incubação que varia de 3 a 6 semanas. Depois disso esses sintomas vão depender das fases da raiva canina. A primeira delas é prodômica, nela ocorre mudança de comportamento, o animal se esconde em locais escuros, apresentam uma agitação inusitada em espaços curtos de tempo e maior desobediência, além de comerem coisas incomuns como madeira. A prodômica, uma das fases da raiva canina, dura apenas de 1 a 3 dias.
A segunda fase da doença vem com um cão mais agressivo que tenta morder tudo e todos. O animal pode também se auto atacar, provocando graves ferimentos. Nesse período que dura em torno de 1 dia o cachorro também saliva muito, parando de comer e de beber água. Na última fase o animal sofre com convulsões generalizadas e entra em um estado paralítico e morrerá dentro de 48h.
Formas da raiva canina
A raiva canina pode acontecer de duas formas, a raiva furiosa, a raiva muda e a raiva intestinal. Os sintomas podem variar de acordo com cada forma.
Raiva furiosa
A raiva furiosa é a mais comum. O cachorro late muito e acaba ficando fanho. Agitação, agressividade e excesso de baba com espuma, convulsões e paralisia são as principais características. Um animal com raiva furiosa tem em torno de 4 a 7 dias de vida apenas.
Raiva muda
Como o próprio nome já diz, na raiva muda o cão se torna mais calmo e melancólico. Nela o animal não apresenta agitação, não late muito e nem ataca, tende apenas a se isolar nas sombras, não atender pelos chamados e parar de comer e beber. Um animal com raiva muda também sofrerá com paralisias.
Raiva intestinal
A raiva intestinal é a mais rara dentro das formas de raiva caninas existentes. Nela o cachorro não apresenta nenhum dos sintomas mais comuns da raiva, nem a paralisia. O animal irá ter vômitos e cólicas frequentes até morrer. Um animal com raiva intestinal não vive mais do que 3 dias.
Vacina contra a raiva
A vacinação contra a raiva canina deve ser feita a partir e apenas a partir do quarto mês de vida do filhote. O reforço deve ser feito de um em um ano após a aplicação da primeira dose. Essa regra serve também para os gatos que podem contrair a raiva felina.
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SEU PET PODE TRANSMITIR COVID-19 ?
Até o momento, não há evidências de que um cachorro, gato ou qualquer animal de estimação possa transmitir o COVID-19. O COVID-19 se espalha principalmente por gotículas produzidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala. Para se proteger, limpe as mãos com freqüência e em profundidade. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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