FIV E FELV – POR QUÊ TESTAR MEU GATO?
Vamos conversar um pouco sobre essas duas temidas doenças que podem vir a causar algumas complicações no seu gato. Nesta leitura você descobrira importância do diagnostico, prevenção, e os agravantes que ela poderá trazer.
O vírus da Imunodeficiência felina mais conhecido pela sigla FIV, que também em alguns dos casos está relacionado com o Vírus da Leucemia Felina ( FELv ), pertencem a família retroviridae e acometem felinos em todo o mundo. Só no estado de São Paulo se estima que cerca de 18% dos gatos possa vir a ser portador da FELv. O diagnóstico se tornou fundamental no combate e controle desta doença. Em decorrência do vírus o animal tende a apresentar imunidade baixa, favorecendo para outras doenças vir a ser concomitante a esta.
O cuidado deve-se iniciar logo na primeira fase da vida, nunca adotar potes, comedouros, ou até mesmo brinquedos de outro animal, que já foi positivo ou não tem exame negativo para a FELv, pois a maneira mais comum de transmissão é a oronasal, e os maiores números de infectados se dão até os cinco anos de vida, é uma enfermidade que acomete preferencialmente os felinos ainda jovens. Os sinais podem ser variados e inespecíficos pois é dependente do tipo de infecção e órgãos, seguindo de manifestações secundarias. Alguns veem apresentar febre, perda de peso, diarreia, gengivite e aqui temos uma das circunstancias dolorida para os bichanos, pois a dor, o incomodo passa a ser sempre que precisam se alimentar, o cheiro não é muito agradável também, são os fatores agravantes e difíceis.
Para os positivos podem apresentar algum tipo de anemia, comumente do tipo não regenerativa, sendo este um fator preocupante, delicado, que eleva o tratamento cuidados intensivos. Os acometidos para este diagnostico estão mais suscetíveis a neoplasias, síndromes reprodutivas e neurológicas, assim como a imunossupressão.
Gatos adultos com acesso à rua, se tornam vítimas com mais facilidades, quando vacinados a imunidade aumenta, ainda assim existindo a possibilidade de contrair, mas de uma maneira mais branda, dando tempo a tratamento, que por muitas vezes os acometidos por esta doença a menos chega a esta etapa, apenas são diagnosticados em estágio terminal. Apesar de se tratar de uma doença cuja cura não exista, a Medicina felina atual está trabalhando, estudando cada vez mais para este propósito, e nesta fase já se encontra as formas de prevenção, os testes sorológicos rápidos e PCR que são os exames de escolha, para detecção da doença, nesta ordem posteriormente vem a vacina V4, e V5 (quíntupla) que concede ao animal os anticorpos contra os tais vírus: Rinotraqueíte, Calicivirose, Panleucopenia, Leucemia Felina e por Chlamydia psittaci, sendo a V4 deficiente do anticorpo para leucemia felina. Ressalto que só é realizado a vacinação com a V5 após a confirmação do teste negativo para a FELv.
Vale sempre optar pela prevenção, manter os bichanos dentro dos seus lares, vacinas em dia, consultas e check up de rotina são demonstração de amor, cuidado, carinho. Converse com um veterinário para mais informações, maneiras de prevenção e formas de tratamento.
Cuidados que proporciona uma vida longa e saudável ao seu amigo.
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